Contos eróticos de Natal - # Meu amigo, eu dou-te o meu bacalhau - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
Chinese (Simplified)DutchEnglishFrenchGermanGreekItalianJapanesePortugueseRussianSpanishSwedish

Contos eróticos de Natal - # Meu amigo, eu dou-te o meu bacalhau

A Lucimar conta ao Biografias Eróticas o que espera:

Natal chegou e sei que vou passá-lo em paz. Eu e Juliana a minha filha, conseguimos que meu ex-companheiro nos deixasse de importunar, podemos seguir com nossa vida, eu trabalhando, Juliana também, vamos vivendo, um dia de cada vez, estou gostando desse som que ela está ouvindo, deve ser da chuva que está caindo, ou meu deus, minha filha se tornando melancólica, mais portuguesa.


Devo esse sossego a meu vizinho, lá de baixo no rés-do-chão, seu Raposo, meu herói, meu amigo, que deu um fora no Mário, homem cobarde, fica batendo em mulher, seu Raposo querendo dar-lhe com um pau, e ele fugiu, nunca mais apareceu.

Seu Raposo é um homem velho, não sei sua idade, talvez não sei setenta, jovem aprisionado na carne, tão distinto e silencioso, tão reservado, tão bem vestido, tão bem parecido, olhos muito negros, ainda é um homem lindo, aqui perto de mim, dizem que foi professor, vivendo sozinho. 

Brincamos na porta, ele mirando meu rabo quando entro, quando subo as escadas, fico lhe dizendo "seu Raposo é um velho safado", me rio muito dessa brincadeira, me divertindo com ele, de seu interesse, grande alegria minha, fica fingindo que não me ouviu.

Mas estou pensando, desde que correu com Mário, nossa brincadeira se acabou, fico procurando ele na escada, mexendo meu rabo pra ele ver, sorrindo e mirando ele, mas coisa ficou séria, não sei, para mim para ele, alguma coisa bonita se estragou?

Está chovendo forte, e essa música, o céu está chorando, meu deus, estou pensando dizer a Juliana, convidarmos seu Raposo na noite de natal, não sei, português gosta de bacalhau, e eu podia fazer, perguntar a ele, chamar ele, coitadinho, tão grande homem e tão sozinho.

Já sei ele vai recusar, dizer não não precisa, nem que vista saia mais curta, vou-lhe dizer, venha meu amigo, tenho presente para lhe dar, eu tenho bacalhau, decidi obrigá-lo e convencê-lo, meu amigo não faça essa desfeita, queremos sua companhia, e não pode recusar.

Juliana estava me perguntado, "mãe que presente vais dar a seu Raposo", "filha é só comigo e com ele", coisa intima só minha, estava pensando, esperar a noite longa, descer com ele a casa, poder dizer pra ele, "vem seu Raposo meu amigo, aqui tem meu presente", aconchegar-me na sua cama, entregar-lhe meu corpo quente ...

2 comentários:

  1. uau...nem o rabo de bacalhau fica de fora...come-se tudo até ao fim...
    hahahahahah
    Feliz Natal

    ResponderEliminar

Não deixe de comentar, o seu comentário será sempre bem vindo